Espetáculo "Não Posso Esqu cer" abre a Série Artes da Cena 2020-1 do CCUFG
Événement
: CCUFG - Centro Cultural UFG - Av. Universitária, 1533 - Setor Leste Universitário
: 12 a 13 Março 2020
O Centro Cultural UFG (CCUFG) recebe o espetáculo de teatro/performance "Não Posso Esqu cer". As apresentações acontecerão nos dias 12/03/2020 (com audiodescrição), às 9h, 14h e 20h; e 13/03/2020, às 16 h e 20 h. "Não Posso Esqu cer", foi aprovado no Edital de Programação PROEC/CCUFG N°02/2019, e abre a Série Artes da Cena 2020-1 do CCUFG compondo a programação de 10 anos.
Resultado de pesquisa de criação iniciado em 2016, o espetáculo teatral “Não Posso Esquecer”, de Valéria Braga e Maria Ângela De Ambrosis e dramaturgia de Kleber Damaso, cumpre terceira temporada em Goiânia, neste mês de março. Sob o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Secretaria de Cultura de Goiânia, esta temporada envolve, também, oficina de formação de plateia com o Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual (Cebrav).
No dia 04 de março o espetáculo dá as boas vindas aos estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) - onde Ambrosis e Damaso são professores -, em apresentação no Laboratório de Estudos do Espetáculo e Artes da Cena (Lacena).
“Não Posso Esquecer” também integra as comemorações dos 10 anos do Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG), com apresentações nos dias 12 e 13 de março, e ressalta o apoio da UFG na promoção do Espetáculo. Entre as novidades desta rodada de apresentações, está a realização de três sessões com audiodescrição, programadas para o dia 12 de março, voltadas a pessoas cegas e com baixa visão.
Todas as sessões são gratuitas, e há ainda agenda de apresentações para os Estados de São Paulo e Paraná, a serem realizadas por meio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC). O espetáculo “Não Posso Esquecer” é uma experiência cênica performativa, fundamentada na expressão corporal em cena. O trabalho nasceu de um mergulho no corpo e sua expressividade fazendo emergir a força do feminino.
O espetáculo se realiza por meio de um percurso de movimento, que tem como eixo o corpo da atriz e sua relação com bacias, as pedras e o seu deslocamento no espaço cênico. Estas ações geram possíveis criações de sentido relacionadas às temáticas como o perdão, a liberdade, a resistência, a sobrevivência, violência que atravessa de sobremodo o espetáculo, evidenciando a polissemia gerada pelo fluxo de imagens que o espetáculo provoca. A qualidade estética do espetáculo, caracterizada por sua simplicidade e contundência expressiva, inova o potencial perceptivo do público, fomentando sua formação para a leitura e compreensão do teatro contemporâneo.
Atriz: Maria Ângela De Ambrosis
Encenadora: Valéria Braga dos Santos
Dramaturgia e Iluminação: Kleber Damaso
Diretora de Arte: Carolina Fonseca (Caca Fonseca)
Preparação Corporal: Camila Vinhas Itavo e Erica Bearlz
Produção: Lorena Fonte
Oficina: Lia Monteiro (Eliadine de Oliveira)