PROGRAMAÇÃO CANCELADA!

Ricardo Freire, Clarineta

Sonia Ray, Contrabaixo

Werner Aguiar, Violão

 

Recital: Música Contemporânea Brasileira  

 

Programa

Marcus MOTA (1968-)

Sambafoot (2018)

para Clarineta, Contrabaixo e Violão

 

 

Sergio NOGUEIRA (1960-)

Trio Rústico (2018) primeira audição

para Clarineta, Contrabaixo e Violão

Toada

Villa-Béla (Desafio)

Ostinatos

 

Antonio Celso RIBEIRO (1963-)

Four impressions on a portrait of a female worker… (2017)

para Clarineta, Contrabaixo e Violão

Sorrow

Omen

Expectation

Resignation

 

Radamés GNATALLI (1906-1988)

Suite Retratos

para Clarineta, Contrabaixo e Violão (Arr. Werner Aguiar, 2018)

Pixinguinha

 

Sambafoot apresenta uma espécie de ‘laboratório de samba’ onde aspectos do gênero são lembrados e repaginados ao longo de 6 minutos de diálogo idiomático entre os instrumentos. Sergio Nogueira explora uma grande diversidade de recursos no Trio Rústico e desafia a tradição ao repaginar ideias motívicas e tonais que remetem ao movimento nacionalista brasileiro e europeu.  Antonio Celso Ribeiro mergulha na dor do povo judeu remetendo-se ao som do chofar (instrumento usado em várias cerimônias judaicas) e inspirado em um retrato do fotógrafo polonês Wyszkówby Kacyzne em Four impressions on a portrait of a female worker… Por fim, o arranjo de Werner Aguiar para de Pixinguinha (da Suíte Retratos de Radamés Gnattali) amalgama nos arpejos e solos do violão o registro médio-grave contrabaixo e os agudos da clarineta, sempre destacando recursos idiomáticos dos instrumentos. 

 

Sobre os artistas:

Ricardo Freire possui Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília (1992), Bacharelado em Música pela Universidade de Brasília (1991), Master of Music - Michigan State University (1994) e Doctoral In Musical Arts - Michigan State University (2000). Atualmente é presidente da Associação Brasileira de Clarinetistas e professor Associado da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Música, com ênfase em Performance Musical. Suas pesquisas estão concentradas nos seguintes temas: performance da clarineta, performance musical e cognição, teoria musical e educação musical.

Sonia Ray é professora Titular da Universidade Federal de Goiás em Goiânia, onde leciona contrabaixo e música de câmara. Possui graduação em Composição e Regência pelo Instituto de Artes da Unesp (1993), Mestrado (1996) e Doutorado (1998) em Performance e Pedagogia do Contrabaixo, ambos na University of Iowa, EUA. Apresenta-se regularmente no Brasil e exterior em performances ao contrabaixo priorizando repertório contemporâneo. É artista convidada da International Society of Bassists desde 1993. Concluiu 2 estágios de Pós-doutoramento: University of North Texas (2008) e Universitè Paris VIII, França (2016-2017). Foi a criadora da Revista Música Hodie (Qualis A1) e presidiu seu Conselho Editorial de 2001 a 2016). Foi Presidente da ANPPOM-Associação nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (Gestão 2007-2011). É sócia-fundadora da ABCM-Associação Brasileira de Cognição e Artes Musicais, da ABC-Associação Brasileira de Contrabaixistas e da ABRAPEM-Associação Brasileira de Performance Musical, da qual é presidente (gestão 2018-2020). Autora de numerosas publicações sobre performance musical, sendo a mais recente o livro Pedagogia da Performance Musical (2019).

Werner Aguiar é professor associado de violão da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, desde 2006 onde leciona Filosofia da Música, Laboratório de Técnica Violonística, Música de Câmara e Poética da Interpretação Musical nos cursos de graduação e pós-graduação em música. Lecionou também na Escola de Música da UFRN, Natal/RN onde coordenou a implantação dos cursos de bacharelado, licenciatura e técnico em música. É Bacharel e Mestre em Música (Violão) e Doutor em Poética pela UFRJ. Sua participação em eventos artísticos inclui apresentações em diversas cidades brasileiras assim como dos EUA, França, Noruega, Turquia e Portugal em apresentações solo, com o QUALEA TRIO e com o DUO POIÉSIS (Canto e Violão com a soprano Danielle Dumont). Sua pesquisa se relaciona ao seu instrumento a partir do enfoque da poética da interpretação musical, isto é, a criatividade do intérprete e sua co-participação na origem e realização/experiência da obra de arte.