EMAC recepciona novos alunos na Semana da Acolhida 2023

Uma data, vários significados

O calendário acadêmico da UFG marca 17/4 como início das aulas em 2023. Para a Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, além da recepção aos veteranos e novos alunos de cada um de seus seis cursos de graduação, a data registrou um importante marco histórico: o ingresso da primeira turma do curso de bacharelado em Música Popular da instituição.

Mas para o grupo específico estudantes que ingressam na universidade neste semestre, 17/4 também simboliza o início da trajetória como aluno da Universidade Federal de Goiás. Neste dia, muitos pisaram pela primeira vez no prédio em que irão despender horas de estudo nos próximos anos até a conclusão do curso. 

Pensando nesses alunos que estão chegando ao universo acadêmico, a Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) preparou uma semana de acolhimento, informação e entretenimento, ocorrida de 17 a 20/4. Na Semana da Acolhida, direção, coordenação, professores, técnicos-administrativos e alunos veteranos elaboraram atividades para transmitir informações acadêmicas básicas e necessárias ao início da vida universitária, organizaram apresentações musicais e teatrais para estimular a interação dos novos discentes com os colegas e a familiarização dos espaços físicos da EMAC e de outras unidades da UFG.

Recepção aos novos alunos


A programação da Semana da Acolhida, teve início 17/4, às oito horas, com a recepção aos alunos no Teatro Belkiss Spencière. As boas-vindas da direção da escola foi realizada nos três períodos, manhã, tarde e noite para que todos os cursos participassem.


Vice-diretora Flavia Cruvinel, diretor Eduardo Meirinhos e coordenadora Thaís Lobosque

No período matutino, o diretor da EMAC, Eduardo Meirinhos, a vice-diretora Flavia Maria Cruvinel, a coordenadora do curso de musicoterapia, Mayara Ribeiro, o coordenador do curso de bacharelado em música nas habilitações em Canto e Composição e Regência, Adriano Monteiro, que na ocasião também representou o curso de música na habilitação em instrumento musical, e a coordenadora do curso de licenciatura integral em música, Thaís Lobosque, recepcionaram os alunos, discorreram brevemente sobre a EMAC e seu papel nas artes e sociedade goiana; além de repassarem algumas informações relevantes ao início do ingresso acadêmico.

Os coordenadores se colocaram à disposição para atender os alunos para quaisquer dúvidas e auxílio, explicando haver um horário semanal para atendimento específico aos discentes nas coordenações. Apresentaram os secretários de seus respectivos cursos e enfatizaram a importância da participação dos alunos nas programações da Semana da Acolhida, evento que doravante na atual gestão, será realizado em todo ingresso de novos alunos. Os presentes também puderam assistir a uma peça para piano e clarineta do compositor M. Widor, apresentada pelos professores Carlos Costa e Johnson Machado.


A vice-diretora Flavia Cruvinel reiterou a importância participação nos encontros específicos dos cursos com seus coordenadores. "É o momento de abordar questões sobre a matriz curricular, fluxos, sistema, matrícula, trancamento, disciplinas optativas, núcleo livre, e a possibilidade de transitar entre unidades e optativas na própria EMAC. Enfim, questões para fazer a trajetória de vocês alunos mais suave possível", explicou. 

Flavia Cruvinel destacou que a EMAC tem programas de internacionalização. "Hoje chegou uma aluna de música da Universidad Nacional del Litoral da Argentina, que ficará conosco até agosto, e quinta-feira chega o professor Damián Kees, compositor que trabalha com musicais e neurociência, que fará uma palestra na Semana da Acolhida", informou. 

Eduardo Meirinhos explicou que a universidade se sustenta no tripé: ensino, pesquisa e extensão. "Sendo a extensão um ponto forte da EMAC, e uma vez que toda arte só se completa quando chega ao público, realizamos a produção de eventos artísticos semanalmente, como ocorre com o Música na Escola de Música, o Aluno em Foco. Além de grandes eventos anuais, como o Festival Internacional Belkiss Spencière, Festival de Música Popular, o FUGA, Pontos de FUGA, semanas do violão, trompete, trombone, voz; enfim, várias iniciativas em cada instrumento", pontuou. 

Por fim, o diretor pediu aos alunos que se lembrassem de duas siglas importantes no cotidiano acadêmico. "Sabemos que na UFG existem muitas siglas que nomeiam os variados departamentos existentes na universidade, mas lembrem-se principalmente de duas siglas: PRAE - Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis onde vocês poderão obter informações sobre o auxílio permanência e auxílio alimentação; e também do CGA - Centro de Gestão Acadêmica", explicou.

"Esta semana foi pensada para que vocês se sintam acolhidos, acompanhem, estejam conosco, para já estabelecerem este sentimento de pertencimento nesta nova casa de vocês", concluiu o diretor. 

Acolhida aos alunos de Direção de Arte e Teatro

Às 16 horas, o diretor e vice-diretora se reuniram no teatro para a acolhida aos novos alunos dos cursos de Teatro e Direção de Arte. As informações foram análogas às repassadas no período matutino, com o diferencial da participação dos coordenadores Rafaela Blanch Pires do curso de Teatro, e Saulo Dallago do curso de Direção de Arte, além da técnica-administrativa Danyelle Nery, secretária de ambos.


Novos alunos e coordenadores dos cursos de Teatro e Direção de Arte na recepção da diretoria

 
Coordenadora Rafaela Pires convida os alunos para participação na oficina Recepção Teatral e Pedagogia do Espectador, durante a Semana da Acolhida 

Saulo Dallago relembrou seu ingresso como aluno do curso de Teatro. "Fiz prova de verificação de habilidades específicas, VHCE, para ingressar como aluno na EMAC neste teatro, Belkiss Spencière. Agora, como professor e coordenador recepciono vocês neste mesmo palco. Sejam bem-vindos e bem-vindas!

Acolhida aos alunos da primeira turma de Música Popular e do curso de Música Licenciatura noturno 

Às 19 horas, mais uma vez a direção da EMAC se reuniu no teatro para a acolhida aos novos alunos dos cursos de Música Licenciatura Noturno e para receber a primeira turma do curso de bacharelado em Música Popular da instituição.

Eduardo Meirinhos relembrou em sua atual terceira gestão na diretoria da EMAC, explicando que o curso vem sendo gestado desde a primeira, em 2008. "Em minha primeira gestão, 2007-2010, que ocorreu na época do Reuni, tempo de reestruturação e expansão das universidades com o ministro Haddad e presidente Lula, a EMAC conseguiu estruturar dois novos cursos: Música Licenciatura noturno e Direção de Arte. Naquele momento ingressaram vários professores que atuam na área de música popular. Hoje, mesmo com as dificuldades enfrentadas na pandemia, conseguimos o primeiro lugar em uma chamada interna da UFG, possibilitando vagas para três novos docentes, o que tornou viável realizar o projeto pedagógico de música popular", concluiu.



O coordenador de Música Popular João Casimiro apresentou o curso e externalizou a alegria de receber a primeira turma. "É uma alegria estar aqui como primeiro coordenador desta graduação única, voltada para a música popular em uma universidade pública. Na elaboração do projeto pedagógico imaginamos os melhores caminhos para que o curso trilhasse, mas, na verdade, esse caminho será trilhado e percorrido junto com vocês, principalmente com esta como primeira turma. É por meio do diálogo constante entre professores e alunos que faremos sempre um curso cada vez melhor", afirmou.

O vice-coordenador Bruno Rejan, lembrou antes de ingresso na universidade, do desejo de fazer um curso de música popular, mas não havia nenhum no estado. Rejan recordou o professor Jarbas Cavendish, falecido em agosto de 2019. "O Jarbas ensinava os alunos a sempre olharem para a música popular como objeto de estudo. Na universidade, cada um vai ter sua própria história, mas esperamos que vocês, além de trilhar seu próprio caminho, façam grupos, façam música juntos", finalizou. 

O coordenador do curso de Música Licenciatura noturno, Carlos Costa, que anteriormente apresentou uma peça de Villa- Lobos, Impressões Seresteiras aos presentes, iniciou sua fala dizendo de seu amor pela música. "Espero que os alunos queiram gastar tempo estudando, corpo e mente, pois são chamados à universidade para desenvolver o raciocínio, entendendo realmente o que vocês estão fazendo, para que vocês sejam mais criativos e possam criar coisas novas e não somente replicar o que já está sendo feito", comunicou.

Carlos complementou informando que no curso de licenciatura noturno há as habilitações em educação musical, ensino do canto e ensino dos instrumentos. "Nós estamos aqui para abrir portas, quem realmente faz a universidade são vocês, nós, professores, coordenadores queremos ajudá-los a fazer projetos, pesquisas, a tocarem, aqui é um mundo que auxiliará vocês a se aperfeiçoarem", concluiu.

O diretor finaliza o encontro desejando que os novos alunos da EMAC desfrutem do período acadêmico. "Aproveitem este período, o conhecimento e experiência dos professores, a interação com os colegas, os espaços da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, uma universidade pública e gratuita", encerrou.