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Pianista da EMAC se apresenta em Portugal e Espanha

Em 23/05/23 09:35.

O Dueto Brasil, formado por Andréa Teixeira e Marcello Linhos, está em excursão pela Europa

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Jales Naves
Especial para o jornal A Redação
 
 
O Dueto Brasil, formado por Andréa Teixeira, piano e flauta transversal, e Marcello Linhos, viola caipira e voz, está em excursão pela Europa, com concertos já agendados para a Galícia, Espanha, e Lisboa, Portugal, onde se apresenta nesta terça-feira, dia 23, às 18h, no Museu Nacional da Música. A dupla se propõe a divulgar a música “do Brasil de dentro, tocada e cantada genuinamente pelo povo”; e que “nos remete ao singelo e ao amor pela música inspirada pela natureza, pela luta do sertanejo no campo e seu olhar sobre o ser humano”, como ressaltam.
 
Em sua trajetória, o Dueto Brasil – que fez sua primeira apresentação no Palácio Foz, em Lisboa, com sucesso de crítica e de público – quer mostrar “o que há na música que percorre há alguns séculos os vários brasis”. “São investigações musicais que percorreram Portugal e Galiza até chegarem ao Brasil”, explicaram.
 
Eles já atenderam convites, dentre outras instituições, do Governo de Goiás, para um concerto em homenagem ao Museu Casa de Cora Coralina; da Universidad de Guadalajara, México, para o encerramento da Temporada da Primavera; e do Instituto Cultural Biapó, para a abertura dos Diálogos Musicais, na cidade de Goiás, em 2022.
 
Músicos
Andréa Teixeira, goianiense, é pianista e flautista, com 18 prêmios nacionais e internacionais. Idealizadora do projeto “Sons do Cerrado”, publicou 13 CDs pela série. Divulga a música brasileira como pianista em cidades da Europa, Américas e Ásia. Foi a ‘Personalidade da Música’, eleita em 2021, pela pesquisa e divulgação que desenvolve da cultura brasileira e recebeu o Prêmio Internacional “Gala da Lusofonia”, em Lisboa. Dentre os teatros em que tocou destacam-se o Carnegie Hall, em Nova Iorque, EUA; o Venetian Theater, em Macau, China; e o Teatro São Carlos, em Lisboa.  

Marcello Linhos é compositor da trilha original há 27 anos da companhia de comédia ‘Os Melhores do Mundo’; e o responsável pelo grupo ‘Marcello Linhos e Armorial’. Já lançou diversos discos como cantor e compositor, sempre com sucesso de crítica e público. Tem feito apresentações em vários países, como Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Portugal. Seu disco ‘Violinha Caipira’ é reconhecido como um dos grandes discos educacionais sobre o cerrado brasileiro.
 
Museu Nacional da Música
O Museu Nacional da Música, em Lisboa, possui uma das mais importantes coleções de instrumentos da Europa. Alguns destes estão classificados como Tesouros Nacionais, como é o caso do Violoncelo Stradivarius Chevillard-Rei de Portugal, do Cravo Antunes ou do Cravo de Pascal Taskin. Além de instrumentos musicais, os visitantes podem encontrar documentos, fonogramas e iconografia.
 
O Centro de Documentação do Museu acolhe uma vasta programação, com destaque para os concertos, as visitas temáticas e os ateliers. Está instalado, desde 1994, no edifício da Estação Alto dos Moinhos, do metropolitano de Lisboa, estando prevista a sua reinstalação por inteiro no Real Edifício de Mafra.
 
O Museu de Lisboa possui uma coleção de mais de mil instrumentos musicais dos séculos XVI a XX, sobretudo europeus, africanos e asiáticos, de tradição erudita e popular. Grande parte do seu acervo provém das antigas coleções de Alfredo Keil, Michel’Angelo Lambertini e Carvalho Monteiro.
 
Fazem parte da coleção instrumentos raros e de elevado valor histórico e organológico, de que são exemplo o piano Boisselot & Fils que Franz Liszt trouxe da França em 1845; a trompa de Marcel-Auguste Raoux, construída para Joaquim Pedro Quintela, 1º conde de Farrobo; o violoncelo de Antonio Stradivari, que pertenceu e foi tocado pelo rei dom Luís; o violoncelo de Henry Lockey Hill, da violoncelista Guilhermina Suggia; ou o cravo francês de Pascal Taskin, construído a pedido do rei Luís XVI, mais tarde da Marquesa do Cadaval.
 
O Museu destaca-se também pela quantidade e qualidade de instrumentos de fatura portuguesa, entre eles o cravo de Joaquim José Antunes (Lisboa, 1758), as flautas transversais da família Haupt (XVIII-XIX) ou os clavicórdios setecentistas das oficinas lisboetas e portuenses.
 
Há também exemplares curiosos, como é o caso dos violinos de algibeira, das flautas bengala, da flauta de vidro, do melofone de Jean Louis Olivier Cossoul ou das trombetas marinhas, como destaca o Wikipedia.

Fonte: Jornal a Redação

Categorias: Notícias Noticias

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