FUGA 16 - Tem samba na areia do mar

Release:

O som do mar, a sensação da maresia, e o embalo das ondas se fazem presentes pela corporeidade e a capacidade de sentir e expressar. A dança e a brincadeira são as figuras de linguagem, e a música é o fio condutor. A necessidade é o que a memória trás e impulsiona o ato, onde os meus ancestrais, a saudade, o mar podem ser devidamente referenciados pela continuidade da tradição. O presente trabalho é uma dedicatória em formato de dança, é um manifesto, um apelo.

Ficha Técnica:

Sarah Lopes - Bailarina e interprete/criadora Cursando licenciatura em Dança na Universidade Federal de Goiás, é praticante de Capoeira Angola, integra o batalhão do Boi do Rosário de Pirenópolis (GO) e o grupo de Samba de Roda de Terreiro do Mestre Goiano. Extensa pesquisa em Dança, desde 2015, através do Contato Improvisação, Educação somática, Danças populares, Dança afro e Danças Urbanas.

Noel Carvalho - Percussionista Músico e educador, graduado em Licenciatura em Música pela Universidade Federal de Goiás, atuando como arte - educador efetivo e coordenador da Banda Musical na Escola Municipal Professor Percival Xavier Rebelo, e no Ponto de Cultural Quintal da Aldeia, em Pirenópolis GO. Iniciou sua formação em percussão popular aos 4 anos no Maranhão, junto às comunidades de Bumba-meu-Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá, Caroço, Pela Porco e junto de brincantes, e músicos das comunidades de tradição oral de Goiás e São Paulo. É Amo (Cantor e Regente) e coordenador do Grupo Boi do Rosário, Mestre de Bateria no Bloco Carnavalesco Zé Pereira, Integrante da Flor de Pequi, da Banda Erotori, do Grupo de choro Diabo à 4 e da Banda Pequi.

Terená Kanoute - Percussionista Formação acadêmica em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e membro fundador do Núcleo Universitário Negro da UFRRJ - NUN - Rural. Ampla experiência com Danças Negras e Afro-Brasileiras. Sólida atuação na área de Educação, Relações Étnico - raciais e de Gênero. Atualmente é professora de Ciências pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e Mestranda do programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da USP na área de Educação, Linguagem e Psicologia com pesquisa sobre Gênero, Raça e Formação do Sujeito.

Marlini Dorneles - Diretora e preparadora corporal Docente do Curso de Licenciatura em Dança e vice coordenadora do Programa de Pós-graduação em Artes da Cena EMAC- da Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutora em Arte pelo Instituto de Arte IDA- Universidade de Brasília- UnB. Foi Coordenadora das Ações Afirmativas da CAAF-UFG (2018-2021). É Diretora artística do Grupo de Dança Diversos (projeto de extensão da PROC-UFG), integrante do Núcleo Coletivo 22 (Goiânia), Coordenadora do Grupo de Pesquisa e Investigação Cênica Núcleo Coletivo 22 (UFG), integrante do Núcleo de Estudos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas (NEADI-UFG). É formada em Balé Clássico- Método Agrippina Vaganova , pela Escola de Dança Ballerina, Alegrete-RS (1994), como bailarina dançou na Companhia Cubadanza, direção de Niurka Naranjo Saá em Porto Alegre-RS, Dancidade Cia de Dança- Santa Maria-RS. Graduada em Educação Física- pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tem especialização em Ciência do Movimento Humano- UFSM, pesquisou sobre dança, corporeidade e Crianças com Síndrome de Down , Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estudou acerca da Composição Coreográfica sob um olhar fenomenológico. Seus estudos e pesquisas enfocam principalmente nos seguintes temas: dança, metodologia de ensino da dança, processos de criação, poéticas afro-ameríndias, poética da alteridade e dança e diferença. Diretora artística dos espetáculo Endless (2018) remontagem do repertório do Dançando com a Diferença (grupo de dança português) em Goiânia ?Brasil, do espetáculo Transbordar (Prêmio Acessibilidança FUNARTE, 2020) e Cartas da Tempo ( Acessibilidança- FUNARTE-2021).

Figurantes - a definir