Musicistas Convidados

 

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Bruno Costa é um nome destacado na música coral brasileira, reconhecido pelo seu trabalho como diretor artístico do Coro Osvaldo Lacerda. Em 2022, lançou o álbum Cantos de Saudade, uma homenagem às obras vocais de Osvaldo Lacerda, marcando sua trajetória com uma série de concertos significativos com o grupo. Além de suas responsabilidades como diretor artístico do Coro Osvaldo Lacerda, foi convidado a reger grupos renomados, como o Coral Paulistano do Theatro Municipal de São Paulo, o Coro Acadêmico da Osesp e o Coral Jovem do Estado, e é Coordenador Vocal dos coros da ACAFI em Indaiatuba. Desde 2023, Costa expande sua atuação para a produção independente de ópera através da Rede Cultural Carmina Nova, com montagens como Orfeu e Eurídice de Gluck (2023), Agua Azucarillos y Aguardiente de Federico Chueca e Orfeu no Inferno de Jacques Offenbach. Atualmente, colabora com as produções do Theatro São Pedro como maestro preparador do coro. Discípulo dedicado de Naomi Munakata e Abel Rocha, Costa é admirado por sua visão artística e habilidade como agregador, cimentando sua posição como um dos regentes mais promissores de sua geração.

 

 

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Carlos Gontijo, Saxofonista brasileiro, dedicado a pesquisa e a divulgação do repertório “erudito” para o saxofone, endorse das marcas SELMER PARIS, VANDOREN PARIS e BARKLEY, especializado em saxofone pelo Conservatoire de Musique de Rouen - França (tendo sido orientado pelo grande saxofonista Marc Sieffert), mestre em música pela Université de Rouen - França, Bacharel em Saxofone pela UnB (orientado pelo prof. Vadim Arsky), Técnico em Saxofone pela Escola de Música de Brasília (orientado pelo prof. Carlos Eduardo "Boogie") e portador de vários prêmios nacionais e internacionais. O saxofonista brasiliense Carlos Gontijo é um dos mais ativos saxofonistas eruditos brasileiros no cenário nacional e internacional. Como solista, camerista e recitalista já se apresentou nas principais salas de concerto do Brasil e em salas de concerto na Argentina, Uruguai, Costa Rica, França, Bélgica, Alemanha, Áustria, Portugal e Espanha. Já estreou mais de 100 obras dedicadas a ele de compositores brasileiros e estrangeiros. Atualmente é membro imortal da ALMUB (ocupando a cadeira de n.10), dos quartetos de saxofones Art&Sax e Brasília Sax, saxofonista da Banda Sinfônica da PMDF, Diretor Geral do ESAX BRASÍLIA e da ACADEMIA CLAUDE BRENDEL. Se dedica intensamente à pesquisa sobre o saxofone erudito no Brasil, trabalha em colaboração com diversas orquestras e compositores estreando obras e realizando concertos, master class, palestras e workshops em festivais no Brasil e no exterior.

 

 

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Elieser Fernandes Ribeiro começou a estudar trompete aos nove anos com seu pai Esrom Domingos Ribeiro . Mais tarde , estudou na escola de música da cidade onde nasceu , Sumaré SP. Estudou trompete por muitos anos com o professor Clóvis A. Beltrame (primeiro trompete da Orquestra Sinfônica de Campinas). Participou como músico convidado da Orquestra Sinfônica de Campinas , Orquestra Sinfônica de Rio Claro , entre outras .Foi membro do Grupo Trompetando com o qual gravou o CD “SOL E PEDRA”. Ainda foi membro da Orquestra Sinfônica de Americana e da Orquestra Sinfônica de Limeira , Banda Municipal de Hortolândia e Banda Municipal de Nova Odessa “Professor Gunars TISS”. Participou de Festivais de música e master classes com professores como , Nailson Simões , Gilberto Siqueira , Fernando Dissenha , Anor Luciano Júnior , Valmir Gil , Wyntom Marsalis , Ole E.Antonsem , Pacho Flores , Clovis A. Beltrame e como professor convidado no Festival de metais Urubrass (Uruguai) , Festival de Música de Belém do Pará , Teutônia , UNASP 2020 . Trabalhou com maestros como Roberto Tibiriçá , Zubin Mehta , Kiril Petrenko , Vladimir Jurowski , Dante Anzolini , Christoph Eschenbach entre outros. Foi vencedor do primeiro lugar do Concurso para Jovens Músicos da Escola de Música Ernest Mahler em Piracicaba.Durante sete anos foi principal trompete da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto .Em 2008 assumiu a cadeira de trompete solo da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre , foi professor do Conservatório Pablo Komlós e na temporada 2012 / 2013 trompete Utility da Orquestra Filarmônica de Israel . É membro fundador do Quinteto Porto Alegre.

 

 

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David Castelo - Professor de Flauta Doce e Música de Câmara da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG. David Castelo é doutor pela Unesp, graduou-se em flauta doce pela Faculdade Santa Marcelina (SP), na classe da prof. Isa Poncet. Estudou no Conservatório Real de Haia (Holanda), orientado por Reine-Marie Verhagen e Peter van Heyghen. Nesta instituição, obteve seu Master’s of Music - Soloist Diploma. Foi aluno regular de Valéria Bittar, Cléa Galhano e Sébastien Marq; e frequentou masterclasses com Hélcio Müller, Ricardo Kanji, Kees Boeke, Dorothea Winter, Hugo Reyne e Marion Verbruggen.

Como pesquisador, dedica especial atenção à relação entre técnica instrumental e expressão musical, objeto de sua pesquisa de doutorado, e participa dos seguintes grupos de pesquisa: CARAVELAS – Núcleo de Estudos da História da Música Luso-Brasileira; Grupo de Pesquisa em Música Barroca/Orquestra Barroca da UNIRIO; e Pedagogia da Performance Musical: Processos de Aprendizado e Elaboração de Materiais Aplicáveis. Na extensão universitária, coordena, desde 2029, os Colóquios de Música Antiga da UFG. Integra ainda projetos como: Festival Internacional de Música Belkiss S. Carneiro de Mendonça; Simpósio Internacional de Musicologia; Série de Música Antiga de Goiás; Laboratório de Performance e Cognição Musical; Laboratório de Ensino e Performance da Flauta Doce; dentre outros.
Tem trabalhado na criação e implementação de projetos culturais, destacando-se a curadoria da Série de Concertos "Música Sacra e de Devoção", realizados nos Centros Culturais Bando do Brasil de São Paulo (SP) e do Rio de Janeiro (RJ); a direção dos espetáculos: "Siará Grande"; e "Sarau Imperial", criados para a Fundação Social Raimundo Fagner (CE).
Atua regularmente, como professor e concertista, em eventos artísticos e acadêmicos, destacando-se: American Recorder Society 2012 Festival, Portland (EUA); The Latin American Music Center Guest Series - Indiana University – (EUA), 2012 e 2013; Early Music Department (Royal Conservatory The Hague – Holanda) – Palestrante, 2013; Festival Internacional de Música Barroca de Salta (Argentina), 2017 e 2019; XXII Bienal de Música Brasileira Contemporânea (Rio de Janeiro), 2017; I e II Seminário de Flauta doce da UFRJ, Rio de Janeiro, 2015 e 2018; Instituto Gregoriano de Lisboa, Portugal - Palestrante, 2018; Encontros em Performance em Flauta Doce de Uberlândia, 2018, 2019, 2021 e 2023; Festival del Música Antigua de Mendoza (Argentina), 2023; Encontro de Performance em Flauta Doce de Uberlândia, MG, 2018, 2019, 2021, 2022 e 2024; Curso Internacional de Música de Brasília, 2009, 2012, 2022 e 2024; Festival Internacional de Música de Campina Grande (PB), 2025; e Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora (MG), 2015, 2017 e 2025.

 

 

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Felipe de Almeida Ribeiro é Doutor em Composição Musical (Ph.D.) pela State University of New York at Buffalo (Estados-Unidos), onde estudou composição e computação musical sob a orientação de Cort Lippe. Em 2008, Ribeiro obteve o título de mestre na University of Victoria (Canadá) estudando composição com Dániel Péter Biró e Gordon Mumma, além de computação musical com Andrew Schloss. Em 2019-2020 realizou Pós-Doutorado na Hochschule für Musik, Theater und Medien Hannover (Alemanha) com bolsa da fundação Alexander von Humboldt (AvH), sob supervisão de Ming Tsao. Sua música tem sido executada e premiada em festivais e salas de concerto nos Estados-Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Hungria, Brasil, Inglaterra, México, Argentina, e interpretada por artistas como o Vertixe Sonora (Espanha), Ensemble Adapter (Alemanha), SONOR ensemble (Espanha), Ralf Ehlers (Arditti Quartet), New York New Music Ensemble (EUA), Luciane Cardassi (Brasil/Canadá), Norbbotten Neo (Suécia), Thresensemble (Hungria), Catarina Domenici (Brasil), Iracema de Andrade (Brasil/México), Arditti Quartet (Reino Unido), Jack Quartet (EUA), Bozzini Quartet (Canadá), Jean Kopperud (EUA), Aventa Ensemble (Canadá), Nieuw Ensemble (Holanda), Magnus Anderson, Pascal Gallois e Rohan de Saram. Atualmente é Professor Associado na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, campus da Universidade Estadual do Paraná, lecionando composição, teoria, acústica e tecnologia musical. É líder do Grupo de Pesquisa Núcleo Música Nova, membro da Comissão do LaMuSA (Laboratório de música, sonologia e áudio da Embap), editor da Revista Vórtex (ISSN 2317-9937) e coordenador geral do SiMN (Simpósio Internacional de Música Nova). E-mail: felipe.ribeiro@unespar.edu.br. Página pessoal: http://almeidaribeiro.com

 

 

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Francisco Bento Júnior iniciou seus estudos de piano no Distrito Federal com as Professoras Maria Rosalina Carvalho e Neusa França, dedicando-se depois ao estudo do canto na Escola de Música de Brasília com os Professores Carlos Belbey, Francisco Frias. Teve como seu preparador vocal o Maestro Larry Fountain, pianista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Fez várias masters classes com professores renomados como a famosa soprano Niza de Castro Tank e com a soprano americana Beverly Sills, entre outros. Foi membro do Madrigal da Escola de Música de Brasília nas décadas de 80 e 90. Cantou com os maestros Ciro Tabet, Manoel Ivo Cruz, Emílio de César, Roberto Duarte, Sílvio Barbato, Giuseppe Cataldo e David Junker. Foi Professor Residente em Providence, Rhode Island (EUA), quando dirigiu os musicais Guys and Dolls e Charlotte’s Web. Foi vencedor do Concurso Carlos Gomes, o qual lhe rendeu o papel de Rei Fernando, da Ópera Colombo. Além de Oratórios, Cantatas e Canções Eruditas, seu repertório inclui óperas como: Don Giovanni, Fosca, O Guarani, Carmen, La Traviata, Alzira, entre outras. Cantou o papel de Remendado da ópera Carmem, de Bizet, em várias produções; Slender na ópera As Alegres Comadres de Windsor, de Otto Nicolai; Bruxa na ópera João e Maria, de Humperdinck; Basílio na ópera Bodas de Figaro, de Mozart; Soldado na ópera O Imperador de Atlântida, de Viktor Ullmann. Tem atuado como professor, preparador vocal e pianista dos projetos I, II e III Ópera Estúdio da Casa da Cultura Brasília. Como pianista, tem atuado em concertos e como pianista preparador (correpetidor) nas produções de ópera do DF. É Maestro assistente e pianista do Coral da Casa da Cultura de Brasília “Cantando no Chuveiro” e assíduo colaborador do Instituto Cultural Janette Dornellas.

 

 

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Gabriela Fogo é violinista e educadora com uma carreira versátil, transitando entre performance e pedagogia. Atualmente é spalla da Orquestra Filarmônica de Goiás e desenvolve intensa atividade pedagógica. É doutora em performance de violino pela Florida State University, onde desenvolveu pesquisa sobre obras de compositores latino-americanos, explorando sua aplicação em diferentes estágios de aprendizado do violino. É também mestre em performance de violino e pedagogia de cordas pela University of New Mexico e bacharel em performance de violino pela Faculdade Cantareira, tendo atuado como assistente de ensino de pós-graduação em ambas as instituições norte- americanas. Professora Suzuki com formação de longo prazo em todos os livros, ministrou e coordenou aulas particulares e coletivas na UNM String Lab School, além de preparar orquestras jovens no Brasil e nos Estados Unidos. Como intérprete, integrou diversas orquestras e grupos de câmara, atuando como chefe de naipe na New Mexico Philharmonic e spalla das orquestras da FSU e da UNM. Representou o Brasil em turnê internacional com a Orquestra das Américas, quando realizou a gravação de CD com música do compositor Manuel de Falla. Apaixonada por música de câmara, atua em quartetos de cordas e outras formações há mais de 15 anos, apresentando-se frequentemente em palcos internacionais. Atualmente integra o duo de violino e viola FogoNuevo. Como artista residente do Iris Collective, desenvolveu recentemente intensa atividade comunitária e musical, atuando em diferentes contextos e criando projetos inovadores que aproximam a música de diversas comunidades em Memphis, Tennessee. Gabriela iniciou seus estudos de violino aos 10 anos pelo método Jaffé de ensino coletivo de cordas.

 

 

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Gilka Martins de Castro Campos, Formada em Piano e Licenciatura em Educação Artística - Música pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, instituição na qual foi professora efetiva de 1992 a 2022. Tem Especialização em Música do Século XX, pela UFPB, Mestrado e Doutorado em Educação pela UFG, pesquisando a formação do professor de música que atua na Educação Básica. Em 2020 realizou visita orientada ao Instituto Dalcroze em Genebra, Suíça, onde participou de aulas ministradas a diferentes cursos desta instituição. Atualmente tem se dedicado à tradução das canções de Èmile Jaques-Dalcroze, bem como de artigos e livros deste eminente pedagogo musical.

Atua como regente de coros e preparadora de grupos vocais. É cantora e arranjadora do Grupo Fé Menina, trio vocal feminino que se dedica à MPB e tem se apresentado em diferentes espaços e eventos no Estado de Goiás, Distrito Federal e em outros estados. O Grupo Fé Menina já lançou três CDs, o primeiro em 2001 pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o segundo – Amélia – pelo Projeto Pixinguinha, em 2009; e o terceiro CD, Jogo de Cintura, também pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, em 2011.
Tem participado ainda de mesas redondas, fóruns e debates sobre o Ensino da Arte em diferentes eventos na cidade de Goiânia e em diversas cidades do Estado de Goiás e de outros estados, além de ministrar cursos e workshops em encontros e eventos sobre Educação Musical. Tem atuado também como parecerista e avaliadora em diferentes periódicos da área como a Revista Música Hodie, Revista Música na Educação Básica (ABEM), Revista Artes e Inclusão (UDESC), dentre outras. Presta assessoria a diversas instituições de ensino de música em Goiânia e no estado de Goiás.
Foi responsável pela direção musical das peças “Eita Goiás II” (1999-2000) e Todo o Brilho do Entardecer (2016), escritas e dirigidas por Hugo Zorzetti, e “Amor por Anexins”, de Arthur Azevedo, dirigida por Rubens Rodrigues. Também atua como arranjadora vocal para coros e grupos vocais, com arranjos apresentados e gravados por diferentes grupos como o Coral Vozes Cores, da Universidade Católica de Goiás, Coro Cênico da Universidade Federal de Goiás, Coral da FESURV (Rio Verde – GO) e Grupo Essência, dentre outros. Em 2008 compôs a trilha sonora original do curta-metragem Jocasta, do diretor Amarildo Pessoa.

 

 

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Gustavo Costa é premiado em concursos de violão no Brasil, na França e em dois dos mais prestigiados concursos internacionais da Espanha, o XXIV Certamen Internacional de Guitarra Andrés Segovia e o XXXVII Certamen Internacional de Guitarra Francisco Tárrega. Se apresenta em recitais no Brasil e no exterior, e atuou como solista junto a diversas orquestras: Sinfônica da USP (OSUSP); de Limeira (OSLI); USP-Filarmônica; Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP); Ciudat de Torrent; de Molise; Sinfônica de Barra Mansa e Sinfônica de Piracicaba. 
Em 2011 foi premiado no Grammy Latino junto ao Brazilian Guitar Quartet pelo melhor álbum de música clássica. Com o mesmo grupo realizou dezenas de concertos em quatro continentes, incluindo solos com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e à Orquestra do Estado de São Paulo (OSESP). Desde 2007 dedica-se ao ensino do violão e da viola na Faculdade de Filosifia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP). Em 2023, passou a integrar o Trio Brasileiro de Cordas, ao lado de André Micheletti (violoncelo) e Marcos Santos (violino).

 

 

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Janette Dornellas é Doutora em Artes pela UnB, Bacharel em Canto pela UnB, Mestre em Música pela UFG e Licenciatura em Música pela Universidade Católica. Interpretou Suor Angelica, Vitellia (La Clemenza de Tito), Santuzza, Maddalena (Andrea Chenier), Terceira Norna (O Crepúsculo dos Deuses), Leonora (Fidelio), Lady Macbeth (Macbeth), Turandot, Elettra (Idomeneo), Nedda, Amnéris, Lady Billows (Albert Herring), Tosca, Dido, Fosca e Carmen, e recitais de música de câmera e concertos sinfônicos, sob a regência de Claudio Santoro, Emílio de César, Silvio Barbato, Claudio Cohen, Roberto Duarte, Luiz Fernando Malheiro, Rodolfo Fischer (Chile), Ricardo Rocha, Ira Levin, Roberto Minczuk, Marcelo Ramos, Flávio Florence, Helder Trefzger e Leonardo Davi. Dirigiu as óperas O Barbeiro de Sevilha, Dido e Eneas, Madame Butterfly, O Elixir do Amor, Lucia de Lammermoor, O Telefone, A Flauta Mágica, Tosca, Gianni Schicchi, Cosi fan Tutte, Don Pasquale. É cenógrafa e figurinista. Cantou Carmem com a Townsend Opera Players na Califórnia. Estudou com Suzana Cardonnet, no Teatro Colón de Buenos Aires e nos Estados Unidos com Franco Iglesias, professor do tenor Placido Domingos. Ganhou o Terceiro Lugar no VI Concurso Internacional de Canto Carlos Gomes (RJ). É professora de Canto Lírico da Escola de Música de Brasília e Diretora Artística do Instituto Cultural Janette Dornellas.

 

 

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Mestre Jackson é considerado um dos mais conceituados músicos de percussão da Bahia, uma verdadeira lenda viva dos tambores e um dos pilares da cultura afro-baiana. Precursor do samba-reggae, atuou lado a lado com o saudoso Neguinho do Samba na formação da batida que revolucionou a música da Bahia através do grupo Olodum. Foi também um dos responsáveis pela criação e evolução da batida afro-baiana que deu origem à Axé Music, além de ser o introdutor da batida do Merengue aos tambores, um elemento que marcou os maiores sucessos do Olodum e permanece até hoje como referência mundial. Em agosto de 1988, fundou a icônica banda Raízes do Pelô, um divisor de águas na cena musical da época. O grupo foi pioneiro ao mostrar que músicos de percussão poderiam criar suas próprias bandas independentes, sem a necessidade de estarem vinculados a um bloco afro. Esse movimento inovador impulsionou uma verdadeira revolução no cenário percussivo, sendo diretamente responsável pela multiplicação de grupos e projetos de percussão em diversos cantos do planeta. O Raízes do Pelô ficou registrado na história como a primeira banda de percussão fora do modelo tradicional dos blocos afro, inspirando gerações. Atualmente, Mestre Jackson segue em plena atividade, levando sua arte, conhecimento e história para o mundo através de workshops, masterclasses, palestras, shows e gravações. Colabora com artistas de grande projeção como BaianaSystem, além de muitos outros expoentes da música brasileira e internacional.

 

 

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Patrick Viglioni é natural de Itapecerica – MG, onde começou seus estudos aos 10 anos. Ainda jovem teve como professor o clarinetista Iura de Rezende, pelo curso de extensão da UFSJ. Aos dezessete anos foi vencedor, de sua categoria, da primeira edição do concurso Devon e Burgani. Ingressou na academia de música da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) aos 20 anos, onde obteve destaque como aluno premiado por dois anos consecutivos no festival internacional de inverno de Campos do Jordão, o que lhe rendeu um concerto na Juilliard School of Music, e uma temporada na Royal Academy of London. Seu concerto na Juilliard School lhe rendeu uma crítica positiva no jornal The New York Times, na execução do trio para clarinete, violino e piano de Gian Carlo Menotti. Ocupa a cadeira de clarinete solista da Orquestra Filarmônica de Goiás desde agosto de 2016 onde obteve críticas positivas pelo participação como solista na peça Roda de Amigos - Guerra-Peixe e na Sinfonia 12 - Cláudio Santoro, ambos lançados pelo selo Naxos. Patrick tem feito aparições como professor do festival internacional de música da UFG, semana da música da escola Basileu França e encontro nacional de clarinetistas de Belém. Neste último, participou também como solista à frente da Orquestra Sinfonia do Theatro da Paz.

 

 

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Valeria Bittar graduou-se em flauta doce na Universidade de Música e Artes Dramáticas de Viena, como bolsista da Fundação Alban Berg. É fundadora do Grupo Anima de música de câmara brasileira, juntamente com José Eduardo Gramani. Doutorou-se em Artes – poéticas da escritura cênica na UNICAMP, com a tese Músico e Ato, sob orientação da Profa. Dra. Suzi Sperber. Atua na área da Pesquisa Artística e trabalha a performance em música através da percepção corpórea, sendo formada em Didática da Técnica Klauss Vianna - Escuta do Corpo. É professora de Prática de Conjunto, Flauta Doce e Educação Somática nas Artes na UDESC. Como integrante do MUSICS (Grupo de Pesquisa Música Cultura e Sociedade) coordena o projeto de pesquisa Músicos, música e instrumentos: investigação da performance na música histórica e na música popular tradicional, o Laboratório de Instrumentos Históricos e Populares Tradicionais e o projeto Nhumbiá - Cartografia de Flautas no Território Brasileiro. Na UDESC dirige ainda o programa de extensão Flauta Doce – performance e formação e o Aulos – núcleo de flautas doce da Udesc. Responsável pela direção executiva dos 8 CD’s e espetáculos do Grupo Anima (Mar Anterior, Encantaria, Donzela Guerreira, Espelho, Amares, Teatro do Descobrimento, Especiarias e Espiral do Tempo), recebendo os prêmios: Funarte de Música Brasileira, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), V Prêmio Carlos Gomes SP, Proac SP e Prêmio Movimento de Música Popular Brasileira, apresentando-se em concertos e oficinas no Brasil, Alemanha, Áustria, Suíça, França, Itália, Luxemburgo, EUA, Canadá, Argentina, Bolívia, Paraguai, Colômbia, Uruguai e México. Integrou o grupo de música barroca Harmonia Universalis e o Núcleo Tálea-música medieval. www.animamusica.art.

 

 

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Yamira Rodríguez Núñez Quando criança, aos 7 anos de idade, iniciou seus estudos acadêmicos e musicais no Conservatório Guillermo Tomás, no Município de Guanabacoa, Cidade de Havana, Cuba. Concluiu sua educação básica em 1984 e obteve, com honras, o título de Politécnico e Laboral em Música. Em seguida, continuou sua formação musical profissional de nível intermediário no Conservatório Amadeo Roldán, na mesma cidade, graduando-se como Professora de Piano e Instrumentista e conquistando o terceiro lugar no Concurso Provincial de Piano Amadeo Roldán. Posteriormente, em Santiago de Cuba, conquistou o segundo lugar nacional e o prêmio de Melhor Performance Musical Cubana em 1987. Em 1993, concluiu seus estudos superiores no Instituto Superior de Arte (I.S.A.) na Cidade de Havana, onde obteve o prêmio de ouro pelo título de Bacharel em Música com especialização em Piano. Desde 1991, iniciou suas atividades de ensino como professora de piano e Chefe de Departamento nos Conservatórios Gerardo Delgado Guanche e Guillermo Tomás. Em reconhecimento à sua contribuição para a educação musical, a Associação Nacional de Trabalhadores Culturais de Cuba a premiou como Melhor Trabalhadora em 1993. Em 2006, obteve a pós-graduação de Especialista em Educação Artística pela Universidade do Atlântico e o mestrado em Arte - Música pelo Instituto Superior de Arte de Havana, Cuba. Em 2007, foi Coordenadora do Comitê de Extensão Missionária da Faculdade de Belas Artes e, em 2008, Diretora do Programa de Música, quando foi premiada como Melhor Professora da Faculdade. Entre os locais artísticos, durante esse período, onde exibiu seu talento pianístico de formação cubana (influenciado por escolas russas e europeias), podemos citar: Teatro Amira de la Rosa, Auditório da Universidade do Norte, Museu Romântico e Sala Pedro Biava da Faculdade de Belas Artes de Barranquilla. Auditório Mario Santo Domingo e Biblioteca Departamental Rafael Carrillo Lúquez em Valledupar; Teatro Nacional de Cuba e Teatro García Lorca em Havana, Cuba. Como resultado dessa atividade artística, ela gravou os CDs Clássicos Cubanos e Música Clássica de Todos os Tempos Volumes 1 e 2. Ela realizou vários ciclos de concertos com a soprano dramática Miriam Pantoja, incluindo duas apresentações no Teatro Nacional de Cuba como parte do Festival Internacional de Boleros em 1999 e 2000. Desde 2023, ela retomou o trabalho com a professora Zeidy Bornacelli García e eles formam Arte en Dúo (voz-piano); e do projeto: Canto e piano como expressão cultural das Américas, eles participam de vários eventos científicos, publicações e em palcos regionais, nacionais e internacionais.

 

 


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Zeidy Bornacelli García Nascida em Barranquilla, estudou música na Universidade do Atlântico. Lá, destacou-se no canto e como membro do coral da Faculdade de Belas Artes, onde atuou como regente por mais de cinco anos. Dirigiu corais juvenis e universitários na cidade e ministrou workshops de técnica vocal para o Ministério da Cultura. De 2009 a 2016, atuou como professora de prática coral e canto no programa de Bacharelado e Música da Universidade do Atlântico. Desde 2010, é professora do programa de Música da Universidade do Norte, onde atualmente leciona jazz e canto popular. Realizou diversos concertos e recitais com as pianistas Jhany Lara e Yamira Rodríguez, e também participou das edições de 2014 e 2015 do MuAio, do Festival de Música Contemporânea da Universidade do Atlântico e do Festival Internacional de Bolero, entre outros. Paralelamente à sua atividade lírica, participou como membro da Atlántico Big Band e foi convidada por Kent Biswell para vários concertos de jazz latino. Como cantora, destaca-se na interpretação de diversos gêneros, que vão do lírico ao jazz e à música caribenha. É gestora e coordenadora do Encuentro de bailes cantardos (Mulher Destaque de 2014), possui mestrado em Educação pela Universidade do Norte e também é produtora e apresentadora do programa Aquarela do Brasil, combinando suas atividades artísticas e acadêmicas com a dança. Desde 2023, retomou o trabalho com a professora Yamira Rodríguez Núñez, com quem formou o Arte en Dúo (voz e piano). Por meio do projeto "El canto y el piano como expresión cultural de las Américas", ela participou de vários eventos científicos, publicações e se apresentou em palcos regionais, nacionais e internacionais.