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O FUGA teve origem, em 2007, sete anos após a abertura do primeiro curso na área de artes da cena da Universidade Federal de Goiás, com a denominação inicial de Universidade em Cena - Mostra Universitária de Teatro e Dança. É apenas em 2008 que ele passa a assumir a denominação de Festival Universitário de Artes Cênicas de Goiás – FUGA, sendo também a partir deste ano que a contagem atual das edições do festival diz respeito, o que o faz chegar em 2022 na sua décima quinta realização.
Trata-se de um festival originado a partir da vontade dos artistas em formação na EMAC e seus professores, por um lócus de experimentação cênica, contato com a comunidade externa e fortalecimento das relações entre universidade e sociedade. O festival tem como foco, portanto, o estudo e apreciação de espetáculos cênicos, capazes de impulsionar o desenvolvimento cultural goiano e brasileiro, em relação com o ensino e a pesquisa de nível superior. Tem como eixo referencial a apresentação de espetáculos cênicos, realização de oficinas, mini-cursos e rodas de debate sobre a cena contemporânea e o estado atual da arte, no Brasil e no mundo.
A Mostra Pontos de Fuga foi criada no ano de 2016, portanto seis anos após o início de funcionamento do curso de Direção de Arte da UFG, sob inspiração do FUGA, mas tendo desde sua origem foco específico nas visualidades da cena, encampadas pela grande área da Direção de Arte, em seus múltiplos enfoques espetaculares e audiovisuais. Em 2018 e 2019 a Pontos de Fuga e o FUGA voltaram a se encontrar, a partir de realizações concomitantes e unificadas, entretanto resguardando suas autonomias curatoriais e retomando parceria junto ao Centro Cultural UFG.
Ao longo de suas realizações, a mostra tem colaborado com a solidificação da Direção de arte como lócus ampliado das poéticas espaciais, visuais e sonoras da cena, permitindo o trânsito do público pela porosidade entre as linguagens do teatro, instalação, site specific, dança, performance e audiovisual. Desta forma a Pontos de Fuga se consolidou como espaço significativo de formação e extensão artística entre a comunidade, artistas e estudantes do curso de Direção de Arte, de forma crítica ao seu próprio tempo e espaço.
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